Neste 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra!
No nosso blog, separamos a história de quatro médicos, médicas e cientistas negros e negras que, de alguma forma, revolucionaram a saúde mundial.
Há exemplos tanto no Brasil quanto em outros países do mundo!
Para conferir, é só clicar no link que está na bio!
Ben Carson
Ben Carson é um dos médicos negros mais famosos da atualidade. Formado em psicologia em Yale e em medicina pela Universidade Michigan, tornou-se um neurocirurgião mundialmente reconhecido por realizar a cirurgia que separou gêmeos siameses unidos pela cabeça, no ano de 1987.
Essa realização o fez entrar para a história da medicina, pois provou que era tecnicamente possível que os gêmeos unidos pela cabeça fossem separados e que ambos sobrevivessem. Além disso, ele também criou um plano para outros médicos seguirem no futuro. E participou de outras quatro cirurgias semelhantes – dentre elas, uma cirurgia de gêmeos da Zâmbia em 1997, que deixou ambos os pacientes não apenas vivos, mas neurologicamente normais.
Neil deGrasse Tyson
O astrofísico mais pop da galáxia nasceu no Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos, e começou a se apaixonar por astronomia aos 9 anos, numa visita ao Planetário de Hayden, do qual se tornou diretor em 1996.
Formado em astrofísica pela Universidade Columbia, sua vida midiática decolaria após assinar sob o pseudônimo Merlin, entre 1995 e 2005, uma coluna mensal na revista Star Date em que tirava dúvidas dos leitores sobre o universo. Desde então ele foi parte de todas as comissões governamentais imagináveis, colecionou prêmios de divulgação científica e apresentou a indispensável série Cosmos: Uma Odisséia do Espaço-tempo.
Viviane dos Santos Barbosa
A baiana Viviane dos Santos Barbosa cursou bacharelado em engenharia química e bioquímica pela Delft University of Technology, na Holanda, e se formou em mestre em nanotecnologia na mesma instituição.
Ela cursou química industrial por dois anos na Universidade Federal da Bahia, mas, nos anos 90, decidiu ir para Holanda. Lá desenvolveu uma pesquisa com catalisadores (que aceleram reações) através da mistura de Paladium e Platina.
O projeto foi premiado em 2010, durante a conferência científica internacional, na cidade de Helsinki, na Finlândia, onde competiu com outros 800 trabalhos.
Patricia Era Bath
Bath melhorou a visão de milhares de pessoas graças à sua invenção para o tratamento da catarata. Nascida em 1942, se formou no colegial em apenas dois anos e depois se formou em medicina pela Howard University. Sua pesquisa revelou que, quando comparados aos outros pacientes, os negros tinham oito vezes mais chances de desenvolver glaucoma e duas vezes mais chances de ficarem cegos com essa doença.
Ela buscou, então, desenvolver um processo para aumentar o atendimento oftalmológico para pessoas incapazes de pagar por isso. Hoje, essa iniciativa se chamada oftalmologia comunitária e opera em todo o mundo. Bath se tornou a primeira afro-americana a concluir residência em oftalmologia em 1973, e a primeira mulher a ingressar no departamento de oftalmologia da UCLA em 1975.
Em 1981, Bath trabalhou em sua invenção mais notável: uma sonda a laser que tratava com precisão as cataratas com menos dor ao paciente. Com a nova sonda, ela foi capaz de restaurar a visão de pacientes que estavam cegos por 30 anos. Em 1988, Bath se tornou a primeira médica negra a receber uma patente para fins médicos e, depois que se aposentou em 1993, Bath continuou defendendo os menos favorecidos clinicamente, concentrando-se no uso da tecnologia para oferecer serviços médicos em regiões remotas.
2 Comments
Esses são os cientistas que mercem minha admiração…
No Brasil, tivemos o fantástico Dr. Juliano Moreira, negro, nascido durante a lei do ventre livre , entrou para a faculdade de medicina aos 14 anos e formou aos 19 anos. Trouxe nada mais, nada menos que a psicanálise (Freud) para o Brasil. Esse, tinha 1ue estar nessa lista.