Cuidar da saúde de criança não é algo fácil. Há a saúde emocional, saúde física e saúde alimentar, que acaba refletindo em todas as outras áreas.
A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má-formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta, de acordo com a Fiocruz.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.
Fatores que contribuem para a obesidade infantil
• Sedentarismo: se a criança joga videogame o dia todo, não tem como queimar as calorias
• Alimentação desregrada: uma alimentação balanceada é o segredo para uma vida saudável em diversas áreas
• Fatores genéticos: segundo a Fiocruz, algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente
O que fazer para evitar a obesidade
• Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras
• Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro
• Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes
• Praticar atividades físicas, sejam esportes ou brincadeiras
• Beber bastante água, pelo menos 2 litros por dia
Conteúdo baseado em informações da Fiocruz