A hepatite é uma doença muito silenciosa capaz de provocar inflamação do fígado, mas, às vezes, pode não apresentar sintomas. No nosso país , é causada, normalmente, pelos vírus A, B, C, D e E. Mas os três primeiros são os mais comuns no Brasil. Podem levar ao câncer no fígado e até cirrose.
As hepatites B, C só podem ser diagnosticadas por meio de exames de sangue específicos para essas hepatites virais.
Para a hepatite A, além do diagnóstico por exame laboratorial, pode-se confirmar o caso pela história da pessoa, investigando se esta entrou em contato com alguém que teve a doença, o que caracteriza vínculo epidemiológico
Alguns sintomas podem ser gerais e devem ser observados: febre, vômito, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo, perda de apetite, urina com cor marrom, fezes esbranquiçadas e olhos e pele amarelados.
HEPATITE A
- É uma doença viral aguda de transmissão fecal-oral, ou seja, pode ser transmitida por contato entre indivíduos, pela água ou por alimentos contaminados, por mãos mal lavadas ou sujas de fezes e por objetos que estejam contaminados pelo vírus.
- Proteção: lavar as mãos, os alimentos, talheres; evitar consumo de água de poços próximos a fossas; caso haja uma pessoa com hepatite em casa, lave o banheiro com água sanitária.
- Vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde
HEPATITE B
- É uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ocorrer por meio do compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas, colocação de piercing, procedimentos de tatuagem e manicure etc
- Proteção: vacinação em 3 doses contra a doença; usar camisinha nas relações sexuais; exigir material esterilizado em procedimentos gerais; não compartilhar itens que podem transmitir sangue ou mucosa.
- Vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde
HEPATITE C
- A transmissão da hepatite C ocorre principalmente pelo sangue. As outras formas de transmissão são semelhantes às da hepatite B; porém, a via sexual e a vertical são menos frequentes.
- Proteção: vacinação em 3 doses contra a doença; usar camisinha nas relações sexuais; exigir material esterilizado em procedimentos gerais; não compartilhar itens que podem transmitir sangue ou mucosa.
- Não existe vacina. Por isso, deve haver cuidado redobrado.
Informações baseadas em documentos do Ministério da Saúde