Dengue: por que vacinação ainda é baixa mesmo em meio à explosão de casos (via UOL)
O Brasil vive uma explosão no número de casos de dengue, com mais de 1,8 milhão de registros prováveis e 11 estados que já decretaram situação de emergência por causa da alta incidência da doença entre os habitantes. Mesmo assim, a adesão à vacina patina no país.
O que aconteceu
Pouco mais de um mês depois do início da vacinação, apenas 30,8% das doses distribuídas foram aplicadas até quinta-feira (14). Segundo o Ministério da Saúde, de 9 de fevereiro até semana passada, 381.029 doses foram aplicadas de um total de 1.235.236 já distribuídas.
Falta de percepção do risco, fake news e comunicação pouco efetiva estão entre os fatores citados por especialistas ouvidos pelo UOL que ajudam a explicar a baixa vacinação. “Tem uma questão de percepção de risco que a criança talvez não seja tão acometida pela doença. Também tem um problema de questão logística, é uma faixa etária muito estreita, com doses chegando picadas”, avalia Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
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Onda de calor: o que acontece com o corpo sob temperaturas extremas (via BBC Brasil)
A terceira onda de calor de 2024 chegou a algumas regiões do Brasil.
Áreas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil enfrentam nesta semana (11 a 15 de março) uma nova onda de calor, segundo alerta do Inmet, com temperaturas que podem chegar a 40°C em alguns locais.
Embora algumas regiões do Brasil frequentemente experimentem altas temperaturas e os brasileiros estejam geralmente mais adaptados ao calor em comparação com populações de países europeus que enfrentaram desafios semelhantes nos últimos meses, a situação é particularmente perigosa devido à sua extrema intensidade.
Estar exposto – especialmente nos horários de pico do calor, entre 12 e 16 horas – pode causar alterações no organismo que oferecem risco à saúde, principalmente para grupos com saúde mais frágil, incluindo idosos, pessoas com comorbidade, e crianças pequenas.
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Entenda os riscos da soroterapia, que promete crescimento capilar e até emagrecimento (via Folha de SP)
Em uma clínica com mesinhas, bolo e chá, uma médica anuncia nas redes sociais que está fazendo o procedimento de soroterapia para repor os nutrientes perdidos no Carnaval. Com uma espécie de cardápio nas mãos, ela escolhe a opção de soro fisiológico que promete imunidade.
Celebridades e influenciadores fazem parte do time que promove na internet a terapia. De Hailey Bieber à Jojo Todynho —que no Instagram, contou que a soroterapia a auxiliou no emagrecimento—, todos aparecem em clínicas injetando a solução na veia.
As promessas são muitas, além do suposto auxílio com imunidade e reposição de vitaminas e minerais, quem divulga a soroterapia diz que o procedimento pode ajudar ainda no crescimento capilar, na perda de peso e até na eliminação de gordura localizada.
Nutróloga e diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), Marcella Garcez diz que não existe comprovação de que receber soro intravenoso ajuda a emagrecer ou estimula o crescimento do cabelo, e que o próprio nome “soroterapia” é errado. “Dá a falsa impressão para a população leiga de que você vai injetar alguma coisa, quase que um elixir milagroso por via endovenosa”, diz.
Em contato com quatro clínicas que fornecem a soroterapia na cidade de São Paulo, os preços encontrados por sessão custam, em média, R$ 270. Alguns dos estabelecimentos procurados, no entanto, cobram a primeira consulta para um médico receitar o tratamento e o valor começa em R$ 900.
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