O número de casos da doença diminui 11% no mundo e aumentou 3% no Brasil
A conscientização sobre o HIV é mais importante do que nunca. Hoje, existem muitos estereótipos associados à doença que tornam difícil para as pessoas viverem sem medo ou estigma.
Por isso, estamos aqui para lutar contra o preconceito e para ajudar a conscientizar as pessoas sobre a importância de tratar e prevenir a AIDS.
Essa é a missão do #DezembroVermelho!
O aumento das desigualdades e o agravamento das restrições financeiras têm piorado o enfrentamento da epidemia de Aids no Brasil e no mundo, levando ao crescimento de novas infecções e tornando mais distante a meta de a doença deixar de representar uma ameaça de saúde pública até 2030.
As informações são da Folha de SP e o alerta vem de um novo relatório do Unaids (Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids). No Brasil, as desigualdades impactam a resposta ao HIV de diferentes formas, com a população negra sendo a mais afetada. Dados do Ministério da Saúde entre 2010 e 2020 mostram uma queda de 9,8% na proporção de casos de Aids entre as pessoas brancas. Já entre os negros, houve um aumento 12,9%.
Também representam barreiras para o acesso aos serviços de HIV o estigma, a discriminação e a criminalização de populações-chave, que segundo a saúde pública, são travestis e pessoas trans, homossexuais, profissionais do sexo, pessoas em privação de liberdade e usuários de drogas injetáveis.
Para o Unaids, o Brasil deve dar atenção especial aos jovens, considerando os diferentes ambientes urbanos, rurais e periféricos, além das comunidades quilombolas e indígenas.
Dados do Ministério da Saúde indicam que novas infecções pelo HIV têm crescido justamente entre a população jovem, entre 15 e 24 anos. O Unaids também defende que devam existir mais ações de educação e comunicação sobre ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e AIDS específicas para os jovens, com ênfase naqueles em condições de maior vulnerabilidade.
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), ataca o sistema responsável por defender o organismo de doenças. O vírus que se espalha por meio de fluídos corporais e afeta células imunológicas, conhecidas como CD4, ou células T.
Sem o tratamento antirretroviral, o HIV afeta e destrói essas células específicas do sistema imunológico e torna o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Quando isso acontece, a infecção por HIV leva à AIDS.
AIDS e HIV são a mesma coisa, afinal?
Não! Ter o HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Como a pessoa pode contrair o vírus?
Mitos: essas coisas NÃO transmitem o vírus:
História da doença (via Dep. de Doenças e Condições Crônicas e IST’s)
Há sintomas?
Não se pode confiar nos sintomas para saber se tem HIV. Muitas pessoas que estão infectadas não têm nenhum sintoma durante 10 anos ou mais. Algumas pessoas que estão infectadas relatam ter sintomas semelhantes aos da gripe de 2 a 4 semanas após a exposição. Os sintomas podem ser:
Diagnóstico
O diagnóstico se dá por meio do teste.
Tratamento e prevenção
O tratamento para o HIV é frequentemente denominado terapia antirretroviral ou ART e pode prolongar expressivamente as vidas de muitas pessoas infectadas pelo HIV e diminuir as chances de transmissão. Antes da introdução da ART na metade dos anos 90, pessoas com HIV progrediam para a AIDS em apenas alguns anos. Hoje em dia, alguém diagnosticado com HIV e tratado antes do avanço da doença pode ter uma expectativa de vida quase igual a de uma pessoa não infectada.
Vale conferir: Reportagem ganhadora do Prêmio Vladimir Herzog 2018 – A síndrome do preconceito
Conteúdo baseado em informações do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e do Ministério da Saúde