Câncer de pele é o mais comum no Brasil, com 180 mil casos anuais; campanha Dezembro Laranja orienta pacientes procurarem atendimento mesmo durante isolamento
Verão chegando no Brasil significa sol, sol e mais sol! 🌞
Existem alguns passos que você pode tomar para proteger a sua pele:
Todos nós podemos evitar o câncer de pele adotando alguns hábitos de cuidado com a pele. Se você tiver alguma dúvida ou quiser saber mais sobre como prevenir o câncer de pele, entre em contato conosco.
Como combater e se prevenir
O câncer de pele é um problema de saúde crescente, acometendo cada vez mais pessoas em todo o mundo. Embora existam diversos tipos de câncer de pele, o tipo mais comum é o carcinoma de células basais, que se desenvolve em áreas expostas ao sol, como o rosto, ombros e parte superior das pernas.
A prevenção do câncer de pele é a melhor forma de proteger-se.
Quando você estiver ao ar livre, use roupa que cubra a pele exposta, chapéus de aba larga e óculos de sol.
Evitar também a superexposição ao sol nas horas mais quentes do dia e usar protetor solar com FPS (fator de proteção solar) de pelo menos 30 são ótimas dicas.
Além da prevenção, é importante ficar atento aos sinais e sintomas do câncer de pele:
Os sinais mais comuns são manchas escuras ou vermelhas persistentes, áreas de pele enrugada ou com muitas rugas, e áreas com pus.
Se você notar qualquer um destes sintomas, procure imediatamente um médico para uma avaliação.
Se você tiver câncer de pele, o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia com luz.
O tipo de tratamento depende do tipo e do estágio do câncer. Por isso, é importante consultar um médico logo que possível para iniciar o tratamento.
Teve início a campanha Dezembro Laranja, que faz referência ao mês dedicado à conscientização e combate ao câncer de pele. A iniciativa é promovida desde 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e este ano tem um alerta especial: houve queda no atendimento de casos da doença na rede pública em razão da pandemia.
Por receio de se expor na rua e contrair a Covid-19, muitas pessoas deixaram de procurar as unidades de saúde para saber se estão com câncer de pele. A doença é a mais incidente do tipo no Brasil – são cerca de 180 mil novos casos anuais – e é responsável por 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
O número de exames realizados para diagnosticar esse tipo de câncer caiu 48%. No total, 109 mil biópsias de pele e punção de tumor foram feitas de janeiro até setembro de 2020, contra 210 mil no mesmo período do ano passado. O estado de São Paulo realizou o maior número de exames em 2019: foram 80 mil. No entanto, não passou dos 35 mil neste ano.
“Por ora, não há contraindicação para procurar os serviços de saúde. Pelo contrário, estão todos se adequando às novas normas para que leve o máximo de segurança ao paciente”, enfatizou Jade Cury, presidente da SBD.
A falta de procura por atendimentos deve gerar outro problema no ano que vem, já que as pessoas que deixaram de fazer o diagnóstico neste momento poderão encontrar um sistema sobrecarregado.
Diagnósticos precoces do câncer de pele podem impedir a disseminação da doença em outras partes do corpo e até evitar a morte. Quando descoberto no início, a chance de cura é maior que 90%, de acordo com a Sociedade.
A médica dermatologista Fernanda Seabra explicou que devem ser avaliadas pintas que aumentam muito de tamanho, que têm forma assimétrica, com bordas irregulares, de múltiplas cores e com diâmetro maior do que cinco milímetros.
Durante a pandemia, a paciente Débora Kogle notou uma mancha avermelhada no supercílio e procurou atendimento. Era, de fato, câncer de pele. Contudo, como o diagnóstico foi precoce, o tumor já foi retirado na última sexta-feira (27). “Não espere. O tempo realmente é determinante para cura dessa doença”, alertou ela.
Presidente da SBD responde perguntas sobre o câncer de pele
Há sintomas?
Somente um exame clínico pode diagnosticar a doença, mas os sintomas podem ser:
Tratamento e prevenção
Todos os casos de câncer da pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes. Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples.
via SBT, SBD, Instituto Nacional do Câncer e site do Drauzio Varella