Mais de 45 milhões de pessoas no mundo são afetadas por esse tipo de demência, brasileiros passam de 1,2 milhão
Popularmente conhecida como ‘mal de Alzheimer‘, a doença possui esse nome por conta do médico alemão que descreveu a patologia pela primeira vez, o neurologista Alois Alzheimer. Normalmente, ocorre em idosos, ataca os neurônios e pode provocar perda de memória, alteração no humor e no paladar e quadros depressivos, além de afetar a linguagem, a atenção e a orientação espacial.
Ainda não há um consenso sobre os motivos que levam ao declínio cognitivo, nem mesmo cura para a doença. Uma pesquisa realizada durante dez anos por uma clínica norte-americana apontou que 99% dos remédios testados em pacientes com Alzheimer não produziram efeito algum. Dificilmente, há meios para reversão do estado mental do paciente.
No entanto, há muitos meios de prevenção. Alguns hábitos são bem simples e muito eficientes nesse sentido:
- Atividade física é obrigação
- Quem se exercita, tem o cérebro maior. A chance de desenvolver a doença cai pela metade
- Boa alimentação e controle do peso
- Cuidar da saúde, muitas vezes, começa pela boca. Um acompanhamento médico especializado é essencial para garantir esse equilíbrio entre corpo e mente. Alimentos como peixes, castanhas e vegetais preservam os neurônios
- Atividades intelectuais também são indispensáveis
- Quem não exercita o cérebro tem 19% a mais de chances de ter a doença. Portanto, leia livros, faça palavras-cruzadas e aprenda coisas novas.
A prevenção do Alzheimer é fundamental devido ao seu impacto significativo na vida das pessoas e nas sociedades como um todo. Esta doença neurodegenerativa não só afeta a capacidade cognitiva e funcional dos indivíduos, mas também impõe uma carga emocional e financeira às famílias e aos sistemas de saúde.
Uma abordagem preventiva ao Alzheimer pode ajudar a preservar a qualidade de vida dos indivíduos à medida que envelhecem. Manter a saúde cerebral é crucial para permitir que as pessoas permaneçam independentes por mais tempo e desfrutem de uma vida plena e ativa.
Quando o Alzheimer afeta uma família, é importante lidar com a situação com compaixão, paciência e cuidado. Aqui estão algumas dicas para lidar com a doença:
- Eduque-se: Busque informações sobre o Alzheimer para entender melhor a doença, seus sintomas e como ela pode progredir ao longo do tempo. Isso ajudará a reduzir o medo e a incerteza.
- Comunicação: Mantenha linhas abertas de comunicação com o paciente e entre os membros da família. Seja gentil, paciente e empático ao lidar com o paciente, adaptando sua comunicação conforme a doença avança.
- Estabeleça uma rede de apoio: Procure por grupos de apoio locais ou online, onde você possa compartilhar suas experiências, obter conselhos e se conectar com outros que estão passando pela mesma situação.
- Cuide de si mesmo: Não se esqueça de cuidar de sua própria saúde física e mental. Reserve um tempo para descansar, relaxar e fazer coisas que você gosta. Busque ajuda profissional se sentir dificuldades para lidar com o estresse e as emoções relacionadas ao cuidado do paciente.
- Planeje o futuro: Converse sobre os desejos do paciente em relação ao tratamento médico, cuidados futuros e questões financeiras. Planeje antecipadamente e tome decisões importantes juntos, sempre respeitando a vontade do paciente.
- Busque suporte profissional: Consulte médicos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde para obter orientação sobre o tratamento, cuidados e serviços disponíveis para pacientes com Alzheimer.