No centro do desafio enfrentado pelos pacientes de leucemia, surge uma questão crucial: a possibilidade de cura. Por trás das complexidades desse tipo de câncer sanguíneo, há uma jornada de descobertas científicas e avanços médicos que oferecem esperança aos afetados.
A leucemia, caracterizada pela produção anormal de glóbulos brancos na medula óssea, tem sido alvo de estudos profundos. Dividida em diversos tipos, cada um com suas particularidades, a doença desafia pacientes e profissionais da saúde em uma busca incansável por soluções eficazes.
Os sintomas variam, desde fadiga e febre até anemia e baixa contagem de plaquetas, destacando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Embora não haja uma resposta direta sobre a cura, os avanços na medicina oferecem taxas de cura variáveis, geralmente entre 70% e 90%, dependendo do tipo e da idade do paciente.
Com opções terapêuticas que incluem quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea, a jornada contra a leucemia revela um horizonte de esperança. É através da compreensão dessas opções e da busca por tratamentos personalizados que se abre o caminho para a cura.
Portanto, embora a leucemia possa representar um desafio formidável, a resposta à pergunta sobre sua curabilidade reside na perseverança da ciência e na determinação dos pacientes em trilhar o caminho rumo à recuperação.
É uma doença complexa e a possibilidade de cura varia de acordo com diversos fatores, incluindo o tipo de leucemia, estágio da doença, idade do paciente e resposta ao tratamento. Geralmente, as taxas de cura estão entre 70% e 90%, dependendo desses fatores. Tratamentos como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea têm sido eficazes em muitos casos, oferecendo esperança aos pacientes. No entanto, é essencial consultar um médico especializado para avaliar cada caso individualmente e determinar o melhor plano de tratamento.
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
“Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. Essa célula anormal não funciona de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais”, explica o Inca. Dessa forma, as células sanguíneas saudáveis da medula óssea vão sendo substituídas por células anormais cancerosas.
Um fator chama a atenção nessa doença: é o câncer mais comum entre jovens e adolescentes.
Para o Dr. Drauzio Varella, “ainda não se sabe [o motivo para isso acontecer], mas evidências sugerem que a doença pode estar relacionada a mutações genéticas que levariam à produção desordenada de células sanguíneas. Outras mutações poderiam combinar com fatores ambientais e desencadear a doença.
Alguns estudos, por exemplo, pesquisam se uma alteração genética que prejudica a forma como determinadas substâncias químicas são absorvidas podem predispor a criança à leucemia caso ela seja exposta a essas substâncias.
Outros estudam a relação entre alterações genéticas que ocorrem na infância com infecções que poderiam afetar o sistema imune e desencadear uma leucemia. Porém, a causa ainda não é totalmente conhecida.
Principais tipos de leucemia
De acordo com Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), a leucemia pode ser classificada como aguda ou crônica de acordo com a velocidade de crescimento das células doentes assim como de sua funcionalidade. A leucemia aguda progride rapidamente e produz células que não estão maduras e não conseguem realizar as funções normais. A leucemia crônica, entretanto, normalmente progride lentamente e os pacientes têm um número maior de células maduras. No geral, essas poucas células maduras conseguem realizar algumas das funções normais.
A leucemia também é classificada a partir do tipo de célula do sangue que está doente. As células doentes da leucemia são os glóbulos brancos produzidos na medula óssea. Um tipo de glóbulo branco doente é chamado de “mieloide” e o outro tipo de “linfoide”. O nome dos quatro tipos de leucemias descreve quão rápido (aguda) ou devagar (crônica) a doença progride e identifica o tipo de glóbulo branco que está envolvido (mieloide ou linfoide).
Sintomas
A redução dos glóbulos brancos provoca baixa da imunidade, deixando o organismo mais sujeito a infecções muitas vezes graves ou recorrentes. A diminuição das plaquetas ocasiona sangramentos, sendo os mais comuns das gengivas e pelo nariz e manchas roxas (equimoses) e/ou pontos roxos (petéquias) na pele.
Tratamento, prevenção e diagnóstico
Aqui está o motivo de prevenção ser a palavra-chave. Um diagnóstico precoce da doença significa maiores chances de cura!
O diagnóstico precoce desse tipo de câncer, segundo o Inca, possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:
Notícias Absolutas
Combinação de remédios tem resultado promissor contra leucemia (via UOL)
Diferença entre Leucemia e Linfoma
Conteúdo baseado no Inca e na Abrale