O coração é um dos órgãos mais poderosos do corpo humano. Ele pode até parecer modesto, já que tem o tamanho de um punho e pesa apenas entre 250 e 300 gramas.
Engana bem, né? Isso porque ele pulsa, em média, 70-80 vezes por minuto e bombeia – incrivelmente – mais de 70 mil litros de sangue por dia em adultos saudáveis.
Mas o protagonista do dia não é o coração. Qual o sentido de se falar dele, então, já que não é o tema principal?
É porque se trata de um “parente próximo” que fica localizado na parte inferior do nosso corpo, também é um músculo e é considerado o nosso segundo coração, como dizem alguns especialistas.
Panturrilhas
Bom, se o coração bombeia o sangue ao corpo todo, alguém tem que fazer o trabalho de mandar todo o líquido venoso de volta, certo?
As famosas “batatas da perna” têm exatamente essa função. Além de ajudarem o corpo na questão do equilíbrio e da postura, elas auxiliam no retorno do sangue. Dessa forma, o corpo humano pode funcionar perfeitamente.
De acordo com o cirurgião cardiovascular Paulo Chaccur, quando há a contração da musculatura das panturrilhas, as veias da perna são comprimidas e assim ocorre um aumento de pressão dentro da cavidade, impulsionando o sangue. Por isso, as veias localizadas nas panturrilhas são algumas das mais importantes que temos para empurrar esse sangue venoso de volta para cima.
O que acontece quando a panturrilha não atua perfeitamente?
Nesses casos, nota-se um acúmulo de sangue não oxigenado nas pernas, levando a um quadro de insuficiência venosa crônica, que causa as tão conhecidas e detestadas varizes.
Ainda segundo Chaccur, há o risco do surgimento de outras doenças, como a trombose venosa, flebites (inflamação dos vasos), gangrena, acidentes vasculares cerebrais (derrames) e doenças arteriais, como infarto do miocárdio.
E qual a medida certa a se tomar?
Por esses e outros motivos, a prevenção por meio de consultas médicas e exercícios são essenciais!
Confira com a profissional de Educação Física Fernanda Araújo dicas de exercícios para as panturrilhas:
Com informações do Ministério da Saúde e da coluna do médico Paulo Chaccur