com informações de VivaBem
Mais de 45 milhões de pessoas no mundo são afetadas por esse tipo de doença, brasileiros passam de 1,2 milhão
A idade é o principal fator de risco para o Alzheimer, e os sintomas clássicos começam a aparecer após os 65 anos, mas pessoas com histórico familiar costumam apresentar indícios da doença bem antes.
Segundo um estudo publicado em fevereiro de 2024, dificuldades de locomoção, como a perda de orientação ao caminhar, podem ser um sinal característico já por volta dos 40 anos de idade.
O que se sabe sobre o primeiro sinal
De acordo com os pesquisadores da University College London, no Reino Unido, a perda de orientação ao caminhar somada à dificuldade em compreender o espaço pode ser o primeiro sinal da doença em pacientes com potencial para desenvolver Alzheimer. Foi observado que os desafios de locomoção podem surgir anos ou décadas antes de outros sintomas, possibilitando um diagnóstico precoce.
Após conduzirem testes de habilidades de orientação utilizando capacetes de realidade virtual, os cientistas observaram que os indivíduos com maior risco de demência apresentaram os resultados mais desfavoráveis.
Espera-se que a identificação prematura de um sinal específico de Alzheimer possa ajudar as pessoas a obterem um diagnóstico mais oportuno e preciso. Como a demência não tem cura, é preciso identificar cedo a possibilidade de desenvolver o problema.
Popularmente conhecida como ‘mal de Alzheimer‘, a doença possui esse nome por conta do médico alemão que descreveu a patologia pela primeira vez, o neurologista Alois Alzheimer. Normalmente, ocorre em idosos, ataca os neurônios e pode provocar perda de memória, alteração no humor e no paladar e quadros depressivos, além de afetar a linguagem, a atenção e a orientação espacial.
Ainda não há um consenso sobre os motivos que levam ao declínio cognitivo, nem mesmo cura para a doença. Uma pesquisa realizada durante dez anos por uma clínica norte-americana apontou que 99% dos remédios testados em pacientes com Alzheimer não produziram efeito algum. Dificilmente, há meios para reversão do estado mental do paciente.
No entanto, há muitos meios de prevenção. Alguns hábitos são bem simples e muito eficientes nesse sentido:
A prevenção do Alzheimer é fundamental devido ao seu impacto significativo na vida das pessoas e nas sociedades como um todo. Esta doença neurodegenerativa não só afeta a capacidade cognitiva e funcional dos indivíduos, mas também impõe uma carga emocional e financeira às famílias e aos sistemas de saúde.
Uma abordagem preventiva ao Alzheimer pode ajudar a preservar a qualidade de vida dos indivíduos à medida que envelhecem. Manter a saúde cerebral é crucial para permitir que as pessoas permaneçam independentes por mais tempo e desfrutem de uma vida plena e ativa.
Quando o Alzheimer afeta uma família, é importante lidar com a situação com compaixão, paciência e cuidado. Aqui estão algumas dicas para lidar com a doença: