Assim como nós, humanos, os pets possuem a necessidade de praticar exercícios, conhecer outros lugares além de suas casas e de se socializar com os amigos peludos.
Manter uma rotina de passeios é indispensável, já que o sedentarismo canino é responsável por uma série de problemas de saúde na vida dos nossos amigos de quatro patas. Cães também ficam obesos, diabéticos e até depressivos, além das implicações respiratórias e cardiovasculares.
O cachorródromo do possui espaços especiais fechados para que cães possam brincar, correr, rolar com outros cachorros sem a necessidade do uso de coleiras. Ambientes com vasta área verde (gramado e árvores), obstáculos, rampas, pequenos túneis e pontos com bebedouros para que os bichinhos possam se refrescar.
Quem já sabe disso e coloca em prática há cinco anos é o designer Rafael Marin, 30, pai do Bryan, que tem quase três anos, e tutor da Kyara (caramelo) e do Kovu (preto), os dois da raça chinesa chow-chow. “Eu trabalhava perto do CERET e passava a hora do almoço aqui, só que eu não sabia do espaço pet. Logo que eu peguei a Kyara, ia lá no Villa-Lobos, mas um amigo me falou sobre esse lugar”, explicou Rafael.
Ele frequenta o parque desde 2007 – quando fazia graduação em uma universidade da região – e prefere passear com os cachorros lá, em vez de andar pelo bairro. “Às vezes, eu caminho na rua, mas a guia é curta. Aqui, eles fazem as coisas no tempo deles, correm, deitam. Como temos uma chácara, eles não fazem xixi na rua, no mato eles estão acostumados”, disse, rindo.
Mas é sempre bom estar atento!
Apesar da liberdade que os cachorros têm para passear, os donos devem sempre se atentar às regras de utilização do cachorródromo: os melhores amigos deverão sempre estar acompanhados por responsáveis que se responsabilizarão pela segurança dos animais e dos demais usuários do espaço, além do dever de recolher as sujeiras produzidas.