Cerca de 16 mil pessoas por ano desenvolvem a doença no Brasil. A vacina contra o HPV é a melhor prevenção
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR) com mais de 500 mulheres revelou que quase metade (44,3%) não passou por nenhuma consulta de rotina com ginecologista em 2020.
“Mesmo entre as mulheres, que são mais zelosas com a saúde, foi baixa a procura por consulta de rotina”, contou Andréa Gadêlha Guimarães, médica oncologista do ICB.
“A pandemia continua e é fundamental fortalecer o alerta sobre a importância de prevenir o câncer de colo do útero, uma doença que, com o exame de Papanicolau e a vacina contra HPV, é evitável”, completou ela.
Por demorar muito para se desenvolver, as alterações das células originárias da doença são descobertas de forma muito simples por meio dos exames preventivos.
Um outro dado que chamou a atenção na pesquisa do IUCR foi de que uma a cada quatro mulheres não sabiam que a infecção por HPV é a principal causa de câncer de colo do útero.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV).
A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de “abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV”.
Sintomas
Nos casos mais avançados:
Prevenção
O INCA diz que a detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.
Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.
Conteúdo baseado em informações do NCA