Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil tem a população mais ansiosa do mundo: quase 20 milhões
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), colocam o Brasil como o país com a maior quantidade de pessoas ansiosas do mundo. Cerca de 9,3% (ou 19,5 milhões) dos brasileiros sofrem algum tipo de transtorno relacionado à ansiedade.
Além disso, somos o segundo país do continente americano – atrás dos Estados Unidos, apenas – e o primeiro da América Latina no ranking da depressão. Estima-se que 5,8% da população do Brasil tenha a doença.
A campanha #JaneiroBranco existe para colocar em evidência os temas relacionados à saúde mental. Acontece no primeiro mês do ano em razão da questão cultural de que um novo ciclo de oportunidades se inicia.
Então, aproveite o momento e coloque isso como uma meta: dar mais importância à saúde mental e física.
Como preservar a saúde mental?
Mantenha uma rotina de acompanhamento médico: cuidar da saúde mental foi um tabu por muitos anos, mas isso é passado. Procure atendimento psicológico e busque fazer terapia
Cuide de sua alimentação: uma dieta desequilibrada pode prejudicar seu emociona
Pratique atividades físicas: exercícios liberam serotonina e endorfina, hormônios responsáveis pelo bem-estar
Durma bem: um bom sono é fundamental para o descanso não só do corpo, mas da mente
Viva em um ambiente estável: não é algo que seja fácil, mas ficar longe de situações estressantes é um ponto importantíssimo. Sua casa precisa ser um refúgio, um lugar com tranquilidade e paz
Ansiedade e depressão
Essas são as principais doenças ligadas à saúde mental. De acordo com o Ministério da Saúde, a ansiedade é representada pela aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza ou por qualquer outro motivo.
Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do cotidiano. Eles aparecem como preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar); sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer; preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho; medo extremo de algum objeto ou situação em particular; medo exagerado de ser humilhado publicamente; falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade; pavor depois de uma situação muito difícil.
Já a depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite e de ânimo, pessimismo e baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem se combinar. A literatura médica e científica mundial aponta que a depressão também incita alterações fisiológicas no corpo, sendo porta de entrada para outras doenças.
Os sintomas dessa doença podem ser o humor depressivo (sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa). Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir prazer ou alegria. Muitos se mostram mais apáticos do que tristes, referindo-se a um “sentimento de falta de sentimento”. Julgam-se um peso para os familiares e amigos, invocam a morte como forma de alívio para si e familiares. Os pensamentos suicidas variam desde o desejo de estarem mortos até planos detalhados para se matar. Esses pensamentos devem ser sistematicamente investigados.
Falta de energia, insônia ou sonolência, mudança no apetite, redução do interesse sexual, dores e sintomas físicos difusos como mal-estar, dor no peito, taquicardia e sudorese também são sintomas da depressão.
Diagnóstico e tratamento
Diagnósticos de doenças ligadas à saúde mental são clínicos e podem ser tratados com medicação – além da mudança de hábitos. Por isso, faça sempre consultas e exames de rotina e relate suas queixas a seus médicos de confiança.
Casos de urgência: o Ministério da Saúde orienta que o paciente entre em contato por meio dos seguintes canais:
Conteúdo baseado em informações do Ministério da Saúde